Entre os dias 8 e 10 deste mês, nós, seminaristas das três casas de formação, estivemos presentes no Encontro Anual das Casas de Formação na Comunidade Filosófica Nossa Senhora das Dores. Em cada encontro a equipe formativa propõe uma dimensão para ser trabalhada, na oportunidade, trabalhamos sobre a comunicação – tema que toca em todos os sentidos do vocacionado à Vida Consagrada.
O conferencista foi o Professor Doutor Moisés Sbardelotto que abordou o tema: Relações digitais? Impactos e oportunidades na cultura atual. Moisés é professor na PUC Minas e autor de vários livros no que tange a Teologia e a Comunicação. De início, e como ponto de provocação, professor Moisés parafraseou Paulo Freire onde “ a práxis demanda a ação constante sobre a realidade e a reflexão sobre essa ação, isso implica um pensar e um atuar corretamente”, em seguida, citou a Encíclica Caritas in Veritate de Bento XVI, concluindo que “o fazer é cego sem o saber, e o saber é estéril sem o amor”. Imbuídos e provocados pelas duas citações supracitadas, o professor explanou sobre as Culturas Digitais; as Teias digitais com seus pontos negativos e positivos e a Inculturação Digital.
Chegamos à conclusão, nos momentos de partilha, que tudo possui um valor de mensagem, portanto, tudo comunica, é impossível não se comunicar – isso chega a ser uma matéria de Linguagens. Ou, como diz Papa Francisco em sua Audiência Geral de novembro de 2018, todos nós comunicamos, sempre comunicamos.
O Encontro Anual das Casas de Formação, além de ser um momento formativo – intenso e muito proveitoso, é também um momento de partilharmos a vida e vocação com os demais colegas seminaristas. Compreender que todos estamos no mesmo rumo e no mesmo objetivo, Cristo Mestre e Pastor.
Texto: Seminarista Rian Luiz Martins – 2° ano da Etapa Configurativa
Fotos: Comunicação do Seminário


































