liturgia-diaria
branco1px
Abril 2024
D S
1 2 3 4 5 6
7 8 9 10 11 12 13
14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27
28 29 30
branco1px
Segunda-feira 18 Março 2024
  • 5ª Semana da Quaresma
     
    Leituras:
    Dn 13,1-9.15-17.19-30.33-62
    Sl 22(23),1-3a.3b-4.5.6 (R. 4a)

    Ou facultativas (em algum dia desta semana):
    2Rs 4,18b-21.32-37
    Sl 16(17),1.6-7.8b.15 (R cf. 15b)
    Jo 11,1-45
    Jo 8,1-11
     
    PRIMEIRA LEITURA (mais longa)

    Estou condenada a morrer, quando nada fiz.

    Leitura da Profecia de Daniel 13,1-9.15-17.19-30.33-62

     
    Naqueles dias,
    1
    na Babilônia vivia um homem chamado Joaquim.
    2
    Estava casado com uma mulher
    chamada Susana, filha de Helcias,
    que era muito bonita e temente a Deus.
    3
    Também os pais dela eram pessoas justas
    e tinham educado a filha
    de acordo com a lei de Moisés.
    4
    Joaquim era muito rico
    e possuía um pomar junto à sua casa.
    Muitos judeus costumavam visitá-lo,
    pois era o mais respeitado de todos.
    5
    Ora, naquele ano,
    tinham sido nomeados juízes dois anciãos do povo,
    a respeito dos quais o Senhor havia dito:
    "Da Babilônia brotou a maldade de anciãos-juízes,
    que passavam por condutores do povo".
    6
    Eles frequentavam a casa de Joaquim,
    e todos os que tinham alguma questão
    se dirigiam a eles.
    7
    Ora, pelo meio-dia, quando o povo se dispersava,
    Susana costumava entrar
    e passear no pomar de seu marido.
    8
    Os dois anciãos viam-na todos os dias
    entrar e passear,
    e acabaram por se apaixonar por ela.
    9
    Ficaram desnorteados,
    a ponto de desviarem os olhos
    para não olharem para o céu,
    e se esqueceram dos seus justos julgamentos.
    15
    Assim, enquanto os dois
    estavam à espera de uma ocasião favorável,
    certo dia, Susana entrou no pomar como de costume,
    acompanhada apenas por duas empregadas.
    E sentiu vontade de tomar banho,
    por causa do calor.
    16
    Não havia ali ninguém, exceto os dois velhos
    que estavam escondidos,
    e a espreitavam.
    17
    Então ela disse às empregadas:
    "Por favor, ide buscar-me óleo e perfumes
    e trancai as portas do pomar,
    para que eu possa tomar banho".
    19
    Apenas as empregadas tinham saído,
    os dois velhos levantaram-se
    e correram para Susana, dizendo:
    20
    "Olha, as portas do pomar estão trancadas
    e ninguém nos está vendo.
    Estamos apaixonados por ti:
    concorda conosco e entrega-te a nós!
    21
    Caso contrário, deporemos contra ti,
    que um moço esteve aqui,
    e que foi por isso
    que mandaste embora as empregadas".
    22
    Gemeu Susana, dizendo:
    "Estou cercada de todos os lados!
    Se eu fizer isto, espera-me a morte;
    e, se não o fizer,
    também não escaparei das vossas mãos;
    23
    mas é melhor para mim, não o fazendo,
    cair nas vossas mãos do que pecar diante do Senhor!"
    24
    Então ela pôs-se a gritar em alta voz,
    mas também os dois velhos gritaram contra ela.
    25
    Um deles correu para as portas do pomar e as abriu.
    26
    As pessoas da casa ouviram a gritaria no pomar
    e precipitaram-se pela porta do fundo,
    para ver o que estava acontecendo.
    27
    Quando os velhos apresentaram sua versão dos fatos,
    os empregados ficaram muito constrangidos,
    porque jamais se dissera coisa semelhante
    a respeito de Susana.
    28
    No dia seguinte,
    o povo veio reunir-se em casa de Joaquim, seu marido.
    Os dois anciãos vieram também,
    com a intenção criminosa
    de conseguir sua condenação à morte.
    Por isso, assim falaram ao povo reunido:
    29
    "Mandai chamar Susana,
    filha de Helcias, mulher de Joaquim!"
    E foram chamá-la.
    30
    Ela compareceu em companhia dos pais,
    dos filhos e de todos os seus parentes.
    33
    Os que estavam com ela
    e todos os que a viam, choravam.
    34
    Os dois velhos levantaram-se no meio do povo
    e puseram as mãos sobre a cabeça de Susana.
    35
    Ela, entre lágrimas, olhou para o céu,
    pois seu coração tinha confiança no Senhor.
    36
    Entretanto, os dois anciãos deram este depoimento:
    "Enquanto estávamos passeando a sós no pomar,
    esta mulher entrou com duas empregadas.
    Depois, fechou as portas do pomar
    e mandou as servas embora.
    37
    Então, veio ter com ela um moço
    que estava escondido,
    e com ela se deitou.
    38
    Nós, que estávamos num canto do pomar,
    vimos esta infâmia.
    Corremos para eles e os surpreendemos juntos.
    39
    Quanto ao jovem, não conseguimos agarrá-lo,
    porque era mais forte do que nós
    e, abrindo as portas, fugiu.
    40
    A ela, porém, agarramos,
    e perguntamos quem era aquele moço.
    Ela, porém, não quis dizer.
    Disto nós somos testemunhas.
    41
    A assembleia acreditou neles,
    pois eram anciãos do povo e juízes.
    E condenaram Susana à morte.
    42
    Susana, porém, chorando, disse em voz alta:
    "Ó Deus eterno, que conheces as coisas escondidas
    e sabes tudo de antemão,
    antes que aconteça!
    43
    Tu sabes que é falso o testemunho
    que levantaram contra mim!
    Estou condenada a morrer,
    quando nada fiz do que estes maldosamente inventaram
    a meu respeito!"
    44
    O Senhor escutou sua voz.
    45
    Enquanto a levavam para a execução,
    Deus excitou o santo espírito de um adolescente,
    de nome Daniel.
    46
    E ele clamou em alta voz:
    "Sou inocente do sangue desta mulher!"
    47
    Todo o povo então voltou-se para ele e perguntou:
    "Que palavra é esta, que acabas de dizer?"
    48
    De pé, no meio deles, Daniel respondeu:
    "Sois tão insensatos, filhos de Israel?
    Sem julgamento
    e sem conhecimento da causa verdadeira,
    vós condenais uma filha de Israel?
    49
    Voltai a repetir o julgamento,
    pois é falso o testemunho
    que levantaram contra ela!"
    50
    Todo o povo voltou apressadamente,
    e outros anciãos disseram ao jovem:
    "Senta-te no meio de nós
    e dá-nos o teu parecer,
    pois Deus te deu a honra da velhice".
    51
    Falou então Daniel:
    "Mantende os dois separados,
    longe um do outro,
    e eu os julgarei".
    52
    Tendo sido separados,
    Daniel chamou um deles e lhe disse:
    "Velho encarquilhado no mal!
    Agora aparecem os pecados
    que estavas habituado a praticar.
    53
    Fazias julgamentos injustos,
    condenando inocentes e absolvendo culpados,
    quando o Senhor ordena:
    'Tu não farás morrer o inocente e o justo!'
    54
    Pois bem,
    se é que viste, dize-me
    à sombra de que árvore os viste abraçados?"
    Ele respondeu:
    "É sombra de uma aroeira."
    55
    Daniel replicou
    "Mentiste com perfeição,
    contra a tua própria cabeça.
    Por isso o anjo de Deus,
    tendo recebido já a sentença divina,
    vai rachar-te pelo meio!"
    56
    Mandando sair este,
    ordenou que trouxessem o outro:
    "Raça de Canaã, e não de Judá,
    a beleza fascinou-te
    e a paixão perverteu o teu coração.
    57
    Era assim que procedíeis com as filhas de Israel,
    e elas por medo sujeitavam-se a vós.
    Mas uma filha de Judá
    não se submeteu a essa iniquidade.
    58
    Agora, pois, dize-me
    debaixo de que árvore os surpreendeste juntos?"
    Ele respondeu:
    "Debaixo de uma azinheira".
    59
    Daniel retrucou:
    "Também tu mentiste com perfeição,
    contra a tua própria cabeça.
    Por isso o anjo de Deus já está à espera,
    com a espada na mão, para cortar-te ao meio
    e para te exterminar!"
    60
    Toda a assistência pôs-se a gritar com força,
    bendizendo a Deus, que salva os que nele esperam.
    61
    E voltaram-se contra os dois velhos,
    pois Daniel os tinha convencido,
    por suas próprias palavras,
    de que eram falsas testemunhas.
    E, agindo segundo a lei de Moisés,
    fizeram com eles
    aquilo que haviam tramado perversamente
    contra o próximo.
    62
    E assim os mataram,
    enquanto, naquele dia, era salva uma vida inocente.
    Palavra do Senhor.


    PRIMEIRA LEITURA (mais breve)

    Estou condenada a morrer, quando nada fiz.

    Leitura da Profecia de Daniel 13,41c-62

     
    Naqueles dias,
    41c
    a assembleia condenou Susana à morte.
    42
    Susana, porém, chorando, disse em voz alta:
    "Ó Deus eterno, que conheces as coisas escondidas
    e sabes tudo de antemão,
    antes que aconteça!
    43
    Tu sabes que é falso o testemunho
    que levantaram contra mim!
    Estou condenada a morrer,
    quando nada fiz do que estes maldosamente inventaram
    a meu respeito!"
    44
    O Senhor escutou sua voz.
    45
    Enquanto a levavam para a execução,
    Deus excitou o santo espírito de um adolescente,
    de nome Daniel.
    46
    E ele clamou em alta voz:
    "Sou inocente do sangue desta mulher!"
    47
    Todo o povo então voltou-se para ele e perguntou:
    "Que palavra é esta, que acabas de dizer?"
    48
    De pé, no meio deles, Daniel respondeu:
    "Sois tão insensatos, filhos de Israel?
    Sem julgamento
    e sem conhecimento da causa verdadeira,
    vós condenais uma filha de Israel?
    49
    Voltai a repetir o julgamento,
    pois é falso o testemunho
    que levantaram contra ela!"
    50
    Todo o povo voltou apressadamente,
    e outros anciãos disseram ao jovem:
    "Senta-te no meio de nós
    e dá-nos o teu parecer,
    pois Deus te deu a honra da velhice".
    51
    Falou então Daniel:
    "Mantende os dois separados,
    longe um do outro,
    e eu os julgarei".
    52
    Tendo sido separados,
    Daniel chamou um deles e lhe disse:
    "Velho encarquilhado no mal!
    Agora aparecem os pecados
    que estavas habituado a praticar.
    53
    Fazias julgamentos injustos,
    condenando inocentes e absolvendo culpados,
    quando o Senhor ordena:
    'Tu não farás morrer o inocente e o justo!'
    54
    Pois bem,
    se é que viste, dize-me
    à sombra de que árvore os viste abraçados?"
    Ele respondeu:
    "É sombra de uma aroeira".
    55
    Daniel replicou
    "Mentiste com perfeição,
    contra a tua própria cabeça.
    Por isso o anjo de Deus,
    tendo recebido já a sentença divina,
    vai rachar-te pelo meio!"
    56
    Mandando sair este,
    ordenou que trouxessem o outro:
    "Raça de Canaã, e não de Judá,
    a beleza fascinou-te
    e a paixão perverteu o teu coração.
    57
    Era assim que procedíeis com as filhas de Israel,
    e elas por medo sujeitavam-se a vós.
    Mas uma filha de Judá
    não se submeteu a essa iniquidade.
    58
    Agora, pois, dize-me
    debaixo de que árvore os surpreendeste juntos?'
    Ele respondeu:
    "Debaixo de uma azinheira".
    59
    Daniel retrucou:
    "Também tu mentiste com perfeição,
    contra a tua própria cabeça.
    Por isso o anjo de Deus já está à espera,
    com a espada na mão, para cortar-te ao meio
    e para te exterminar!"
    60
    Toda a assistência pôs-se a gritar com força,
    bendizendo a Deus, que salva os que nele esperam.
    61
    E voltaram-se contra os dois velhos,
    pois Daniel os tinha convencido,
    por suas próprias palavras,
    de que eram falsas testemunhas.
    E, agindo segundo a lei de Moisés,
    fizeram com eles
    aquilo que haviam tramado perversamente
    contra o próximo.
    62
    E assim os mataram,
    enquanto, naquele dia, era salva uma vida inocente.
    Palavra do Senhor.


    Salmo responsorial

    Sl 22(23),1-3a.3b-4.5.6 (R. 4a)

    R. Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso,
        nenhum mal eu temerei, estais comigo.

    1
    O Senhor é o pastor que me conduz;*
    não me falta coisa alguma.
    2
    Pelos prados e campinas verdejantes*
    ele me leva a descansar.
    Para as águas repousantes me encaminha,*
    3a
    e restaura as minhas forças R.


    b
    Ele me guia no caminho mais seguro,*
    pela honra do seu nome.
    4
    Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso,*
    nenhum mal eu temerei.
     
    Estais comigo com bastão e com cajado,*
    eles me dão a segurança! R.


    5
    Preparais à minha frente uma mesa,*
    bem à vista do inimigo;
    com óleo vós ungis minha cabeça,*
    e o meu cálice transborda. R.


    6
    Felicidade e todo bem hão de seguir-me,*
    por toda a minha vida;
    e, na casa do Senhor, habitarei*
    pelos tempos infinitos. R.


    Aclamação ao Evangelho
    Ez 33,11

    R. Glória a vós, Senhor Jesus, 

        Primogênito dentre os mortos!
    V. Não quero a morte do pecador, diz o Senhor, 
        mas que ele volte, se converta e tenha vida.

     

    EVANGELHO

    Quem dentre vós não tiver pecado, seja
    o primeiro a atirar-lhe uma pedra.

    Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 8,1-11

     

     
    Naquele tempo,
    1
    Jesus foi para o monte das Oliveiras.
    2
    De madrugada, voltou de novo ao Templo.
    Todo o povo se reuniu em volta dele.
    Sentando-se, começou a ensiná-los.
    3
    Entretanto, os mestres da Lei e os fariseus
    trouxeram uma mulher surpreendida em adultério.
    Colocando-a no meio deles,
    4
    disseram a Jesus: 
    "Mestre, esta mulher foi surpreendida em 
    flagrante adultério.
    5
    Moisés na Lei mandou apedrejar tais mulheres.
    Que dizes tu?"
    6
    Perguntavam isso para experimentar Jesus
    e para terem motivo de o acusar.
    Mas Jesus, inclinando-se,
    começou a escrever com o dedo no chão.
    7
    Como persistissem em interrogá-lo,
    Jesus ergueu-se e disse:
    "Quem dentre vós não tiver pecado,
    seja o primeiro a atirar-lhe uma pedra".
    8
    E tornando a inclinar-se,
    continuou a escrever no chão.
    9
    E eles, ouvindo o que Jesus falou,
    foram saindo um a um,
    a começar pelos mais velhos;
    e Jesus ficou sozinho,
    com a mulher que estava lá, no meio, de pé.
    10
    Então Jesus se levantou e disse:
    "Mulher, onde estão eles?
    Ninguém te condenou?"
    11
    Ela respondeu: "Ninguém, Senhor".
    Então Jesus lhe disse: 
    "Eu também não te condeno.
    Podes ir, e de agora em diante não peques mais".
    Palavra da Salvação.
     

Sky Bet by bettingy.com