No dia 09 de março, no Espaço El Shaday em Varginha/MG, com a presença do assessor diocesano da PPI, Pe. Josimar Cândido Lourenço e assessoria de Ana Maria Dantas e Marlene Meireles de Barros, esta coordenadora da Forania Beata Nhá Chica, uma equipe de doze pessoas recebeu a capacitação para ser formador de novos líderes da Pastoral da Pessoa Idosa, serão facilitadores.
Um grande desafio de toda a Igreja, e uma das prioridades de nossa diocese, é a formação permanente dos leigos, dessa forma, a PPI tem buscado capacitar pessoas com perfil de formadores, pessoas que possam atuar não somente na pastoral, mas servir à sua comunidade, nas reuniões dos setores missionários, nas escolas da fé, enfim, onde forem chamados. Com essa nova equipe que vem somar forças à coordenação diocesana, a PPI conseguirá promover capacitações em todas as paróquias onde está presente e naquelas que tiver abertura.
O primeiro passo é uma reunião de sensibilização, o coordenador da Forania entra em contato com as paróquias, apresenta o trabalho da pastoral e tendo retorno positivo, o pároco ou administrador paroquial convoca as pessoas da comunidade que queiram conhecer ou tenham afinidade com a missão da PPI que é levar a presença e escuta amorosa aos idosos em geral, sem distinção de gênero, raça ou religião, sobretudo aos que se encontram em situação de vulnerabilidade social.
Não basta a sintonia com a missão, é importante adequar-se à metodologia da pastoral que prevê uma visita mensal ao idoso, uma reunião mensal da equipe paroquial e o preenchimento da FADOPI – Folha de Acompanhamento Domiciliar da Pessoa Idosa com apontamento das fragilidades, ocorrências e orientações ao visitado. Essa folha é encaminhada à coordenação nacional da PPI, em Curitiba/PR e de lá, com os dados de todo o país, ajudam a conduzir políticas públicas voltadas para os idosos. E em meio a tudo isso, muito amor é distribuído e partilhado, inúmeros são os testemunhos de vidas transformadas, tanto de quem faz a visita, como de quem a recebe.
Em tempos de individualismo, fechamento em si mesmo e dentro das próprias casas, é preciso mostrar que muita gente, no anonimato, nas periferias ou nos grandes centros, têm levado muito a sério as palavras do Papa Francisco quando nos exorta a sermos uma Igreja em saída, que não olha para si mesma, mas que sai ao encontro do outro.
Mirian de O. Cristiano Nascimento, coordenadora diocesana da PPI














