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IV Assembleia Diocesana de Pastoral – Segunda Etapa

IV Assembleia Diocesana de Pastoral – Segunda Etapa

Uma Bela Vivência

 

capaAs Assembleias Diocesanas são cada vez mais comuns e necessárias em nossos tempos. Praticamente todas as Dioceses do Brasil, e, em especial do Regional Leste II da CNBB (que compreende os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo) a realizam.

Particularmente, em nossa Diocese, estamos encerrando a quarta Assembleia. A primeira foi realizada em fevereiro de 1989, e o Plano correspondente foi promulgado em outubro do mesmo ano. Na ocasião, foram escolhidas quatro prioridades: Formação de Leigos, Mundo da Política, Mundo da Família e Pastoral de Conjunto.

A segunda Assembleia aconteceu em fevereiro de 1996, tendo o Plano Diocesano sido promulgado em outubro do ano seguinte. Suas prioridades: Pastoral da Família, Mundo da Juventude e Pastoral Social. Além das prioridades, foram também eleitas três Diretrizes: Formação de Leigos, Descentralização Paroquial e Espiritualidade centrada na experiência de Povo de Deus.

Na terceira Assembleia, realizada em novembro de 2007, teve o Plano promulgado em setembro de 2008, também foram escolhidas três novas prioridades: Promover a Dignidade da Pessoa, Renovar a Comunidade e Construir uma Sociedade Solidária.

A quarta e última Assembleia seguiu uma metodologia um pouco diferente, ou seja, realizada em três etapas, sendo que a última, em duas “sessões”. A primeira etapa foi em nível paroquial (maioria absoluta das setenta paróquias da diocese a realizaram). Na ocasião fizemos um breve histórico das três primeiras Assembleias, recordando, ou mesmo, conhecendo os respectivos Planos de Pastoral.

A segunda etapa aconteceu basicamente no mês de agosto do ano passado, nas cinco Foranias que hoje compõem nossa Diocese. Na ocasião foi apresentada e discutida a Tabulação das revisões paroquiais, tendo como pano de fundo o Documento 100 da CNBB (“Comunidade de Comunidades: Uma Nova Paróquia”).

A terceira etapa aconteceu, como já lembrado, em duas “sessões”. A primeira em dezembro do ano passado e a segunda, agora, em 12 de março. Na primeira sessão “fechamos” o grande “Ver” diocesano, quando foi apresentada e discutida a tabulação das revisões vindas das Foranias. Como texto inspirador, foi apresentado o Doc. 102 da CNBB (“Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil”, 2015-2019).

As Assembleias valem não apenas pelo Plano Diocesano que delas resultam, mas pela sua própria dinâmica, ou seja, possibilitam o encontro de leigos, religiosos, seminaristas, padres e bispos que ouvem, discutem e decidem conjuntamente. Uma verdadeira construção participativa. Em seu processo acontecem momentos de oração (pessoal e comunitária), envio de correspondências (reais e virtuais), estudos, debates e decisões. Maioria desses momentos permeados de alegria e esperança, uma verdadeira experiência eclesial, nos moldes do que preconizou o Concílio Vaticano II, e depois, mais especificamente, as Assembleias Gerais do CELAM (sobretudo, Medellín, Puebla e, agora, Aparecida).

Como tarefa e desafio teremos a concretização, em médio prazo, das três “Prioridades” e dos três “Encaminhamentos” recentemente escolhidos, respectivamente: Setor Família, Dimensão Bíblico-catequética e Formação de Leigos e também, Implantação do Diaconado Permanente, Elaboração de materiais e subsídios para a Evangelização e Revisão e compromisso de cumprir o “Diretório Litúrgico-sacramental”.

O quarto Plano Diocesano de Pastoral já começou a ser elaborado. Para isso, assim como aconteceu nas etapas anteriores, haverá muita conversa, através das Foranias, com presbíteros assessores e coordenadores leigos diocesanos das pastorais e movimentos afins.

Num primeiro olhar, entre as Prioridades e Encaminhamentos eleitos nesta  Assembleia, embora presente nas cédulas de votação, e, portanto, indicação das etapas iniciais, faltou algo, como nas Assembleias anteriores, de específico do mundo Social, o que chamamos de ação “ad extra” da Igreja, o que havia sido mesmo lembrado por D. Pedro, em sua fala de abertura da segunda sessão. A isso, podemos considerar como uma consequência natural de nossa atual caminhada pastoral e dos anseios de nosso clero, seminaristas e lideranças leigas (para isso mesmo serve a realização de uma Assembleia), mas, que, certamente, estará de alguma forma, contemplada no Plano que vai surgir, até porque, ele deve se inspirar nas Diretrizes Gerais da CNBB, e mais especificamente, nas cinco “Urgências na Ação Evangelizadora” (Cf. Doc. 102, 30 -70).

Muito já foi realizado, mas ainda é preciso coragem e articulação, afinal a “Caminhada para Unidade não pode parar”!

No mais, temos de agradecer a todos os que, de uma forma ou de outra estiveram, e ainda estão envolvidos na caminhada. Não é pouca gente. Agradecemos de uma forma especial, a D. Pedro, pela confiança, apoio e participação nos diversos momentos, aos Vigários Forâneos, ao CODIPA, ao GRADI, às equipes de apoio formadas por leigos da Paróquia Santo Antônio (Campanha), aos Irmãos do Sagrado Coração, pela cessão da quadra e à Secretária Diocesana de Pastoral, pela competência e disponibilidade.

 

Pe. Rogério Ferreira da Silva

Coordenador Diocesano de Pastoral

 

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