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FORMAÇÃO DIOCESANA DA TERCEIRA EDIÇÃO DO MISSAL ROMANO

FORMAÇÃO DIOCESANA DA TERCEIRA EDIÇÃO DO MISSAL ROMANO

capaPara facilitar o estudo, entendimento e acolhimento da Terceira Edição do Missal Romano, a Equipe Diocesana de Animação Litúrgica – na articulação do Pilar do Pão – organizou a pedido de nosso bispo Diocesano, Dom Pedro Cunha Cruz, um encontro com as coordenações paroquiais da Pastoral Litúrgica (e os ministérios e ofícios que dela fazem parte) no sábado, dia 04 de novembro, no Centro Diocesano de Pastoral em Três Corações. O encontro, conduzido pelo Padre Guilherme da Costa Vilela Gouvêa, mestre em Teologia Litúrgica pela Puc-Rio e membro da Pastoral Litúrgica Diocesana, contou com a presença de 215 agentes da Pastoral Litúrgica de 49 paróquias de nossa diocese, sendo coordenadores de celebração, membros dos grupos de canto, membros dos ministérios extraordinários de acólito, leitor, Sagrada Comunhão, presidência e exéquias; os quais proporcionaram uma bela visão da reunião de nossa Igreja Diocesana para reflexão sobre a Eucaristia nessa querida casa de encontros.

Para a compreensão da Terceira Edição do Missal, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil já recordava que:

O Missal é fruto daquele desejo da Igreja de realizar uma acurada reforma geral da Liturgia, “para que o povo cristão possa receber com maior segurança graças abundantes na sagrada Liturgia” (SC 21) Ele garante a intrínseca relação entre lex orandi – lex credendi, pois a Igreja crê o que celebra. Por isso, no processo de tradução, houve um cuidado meticuloso para buscar as expressões mais adequadas que assegurassem fidelidade ao texto oficial latino, à língua portuguesa e à mentalidade cultural brasileira (Missal Romano, p. 7).

Em vista de uma boa participação na formação, foi preparado um material que pudesse ser compartilhado e utilizado nas paróquias pelos padres e agentes de pastoral. Esse material formativo trouxe, em seu conteúdo, um estudo objetivo das novidades da terceira edição, com apontamentos sobre alguns elementos que já existiam na segunda edição do Missal que, presentes também na terceira, não podem ser esquecidos. Portanto, esse material conta com:

> Novidades da terceira edição do Missal Romano presentes na versão Latina;
> As inserções do Brasil e tradução para a terceira edição;
> Quadros comparativos entre a 2ª edição, 3ª edição e os elementos próprios do Brasil;
> Algumas pontuações da Instrução Geral do Missal Romano e rubricas da Terceira Edição;

Os participantes da formação tiveram contato com os livros rituais da primeira edição do Missal Romano realizada por S. Pio V e revisada por São João XXIII; da segunda edição do Missal promulgada pelo Papa São Paulo VI em 1970; da nova e terceira edição promulgada por São João Paulo II; dos livros do gradual romano para o Canto Litúrgico; e da Instrução Geral do Missal Romano e Lecionário. A partir desses textos, a formação contou com reflexões sobre a teologia e história dos livros rituais, a comparação entre as edições do Missal e as novidades apresentadas pela nova tradução do Missal para o Brasil. Durante o encontro, os representantes das paroquias fizeram intervenções oportunas, dirimindo dúvidas, e compreendendo a necessidade de uma formação continuada do Missal e sua instrução geral em todas as comunidades.

Por fim, ainda iluminados pela bela reflexão feita Dom Edmar Peron no texto de apresentação do Missal, enfatizou-se que essa tradução requer – tanto da assembleia que se reúne para celebrar “a memória do Senhor ou sacrifício eucarístico” (IGMR 27), quanto do ministro ordenado que a preside, bem como dos responsáveis pela pastoral litúrgica – um profundo conhecimento do Missal e, também, da sua Instrução Geral, nos quais “estão contidas riquezas que guardam e exprimem a fé e o caminho do povo de Deus ao longo dos dois milênios da sua história” (SCa 40). Tal empenho favorecerá a participação consciente, ativa e frutuosa (cf. SC 11) de todos os que tomam parte na celebração eucarística.

Há uma urgência para a vida pastoral que todos reconheçam, tal como ensina o Santo Padre, Papa Francisco, em sua Carta Apostólica Desiderio Desideravi, a legítima necessidade da formação litúrgica, a qual possui dois aspectos interligados: “a formação para a Liturgia e a formação a partir da Liturgia. O primeiro está em função do segundo, que é essencial” (DD 34), pois “o conhecimento que vem do estudo é apenas o primeiro passo para poder entrar no Mistério celebrado” (DD 36). Portanto, “não é suficiente reformar os livros litúrgicos para renovar a mentalidade. Os livros reformados nos termos dos decretos do Vaticano II desencadearam um processo que requer tempo e recepção fiel, obediência prática, atuação celebrativa sábia por parte, primeiro, dos ministros ordenados, mas também dos outros ministros, dos cantores e de todos os que participam na liturgia.

Proporcionando, como dito acima, um estudo breve e objetivo, assinalamos que é oportuníssimo que as comunidades não deixem de fazer, logo que possível, um estudo completo da Terceira Edição do Missal Romano, desde sua instrução geral, rubricas e textos eucológicos em todas as paróquias para que todos, dessa forma, possam participar ativa, consciente e plena do Mistério de Cristo na Liturgia e na Vida.

Equipe Diocesana de Animação Litúrgica


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