DOM PEDRO PRESIDE O ENCERRAMENTO DA NOVENA DE SANT’ANA EM VARGINHA

Varginha Santana 1Em comunhão com o Ano Nacional do Laicato, a Paróquia de Sant’Ana de Varginha vivenciou o novenário em preparação à Festa de sua Padroeira, de 17 a 25 de julho, desenvolvendo sua temática inspirada no Doc. 105 da CNBB, levando os fiéis a uma reflexão sobre a identidade, vocação, espiritualidade e missão dos cristãos leigos e leigas na Igreja e no mundo.

O encerramento da novena revestiu-se de especial alegria pela presença de Dom Pedro Cunha Cruz, nosso Pastor diocesano, no dia 25, data em que a Igreja celebra a festa de São Tiago (Maior), Apóstolo.

Em sua homilia, Dom Pedro relacionou, apoiado no testemunho do martírio dos Apóstolos – particularmente São Tiago – o desfio do testemunho cristão que não nos exime das ameaças e da perseguição, como vem ocorrendo no momento atual na Nicarágua, Síria, África, entre tantas.

No evangelho que a liturgia nos ofereceu (Mt 20, 20-28), referente ao pedido da mãe dos filhos de Zebedeu para que eles se sentassem um à direita e outro à esquerda de Jesus no Reino, Dom Pedro, belamente, esclareceu que a mãe quem faz o pedido, mas é aos filhos que Jesus dá a resposta, uma resposta que valeria também para os outros discípulos, pois eles tinham o mesmo desejo: ocupar lugares de honra no Reino glorioso de Jesus, reino que eles não sabiam desassociar dos reinos do mundo.

O pedido dos lugares de honra deve ser lido no marco do último anúncio da paixão. Jesus acaba de anunciar a sua paixão, e seus discípulos pensam em vantagens e cargos. Eles ainda não tinham uma consciência clara de que para estar na glória com Jesus, primeiro eles teriam que percorrer o caminho que Jesus percorreu, o caminho da cruz, dizia Dom Pedro.

Às palavras sapientes de Dom Pedro, a numerosa assembleia acompanhava atenta e contemplada, na harmonia dos olhares sequiosos e exultantes, os ensinamentos e o revigoramento para a sua espiritualidade e mística cristã, para assim colaborar na obra da evangelização como testemunha eficaz, em seu trabalho perseverante e ativo, iluminada pela fé.

O último dia da novena, honrados que fomos pela presença do nosso Bispo, consistiu o grande “Amém” que trouxemos para a celebração, confirmando tudo o que celebramos nestes dias. A festa da Padroeira, sua novena, quis ser ao mesmo tempo, uma experiência de oração e reflexão, intimidade com Deus e consciência da missão.

Dom Pedro, ao final da celebração, acolheu o carinho da comunidade nas palavras que lhe foram proferidas e recebeu uma lembrança trazida das mãos de uma criança. Sua afabilidade nos revelou outra vez mais a figura do Pastor, Pai, Amigo, que nos dá de sua bondade paternal, firmeza de seu cajado e solidez na fé.

Pe. Edvar Rodrigues Rangel, Pároco

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