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BIOGRAFIA VENERÁVEL MADRE TEREZA

BIOGRAFIA VENERÁVEL MADRE TEREZA

BIOGRAFIA VENERÁVEL MADRE TEREZA

Primeira Eucaristia de Nossa Mãe

Maria Luíza nasceu em 24 de dezembro de 1915 na cidade de Borda da Mata, no estado de Minas Gerais, no Brasil, a quinta filha de Francisco Marques da Costa Júnior e D. Mariana Resende Costa. Foi batizada na igreja de Nossa Senhora do Carmo em 10 de fevereiro de 1916.

Os pais desejavam que os filhos pudessem estudar. Impôs-se a urgência de procurar uma residência em cidade maior. Assim a família transferiu-se para a cidade de Cruzeiro no Estado de São Paulo, com escolas maiores e com mais recursos.

Primeira Eucaristia de Nossa Mãe

Durante um retiro espiritual, realizado no Colégio, sentiu um primeiro toque do Senhor no seu coração para a vida de clausura do Carmelo. Depois em uma visita a Aparecida, estando na capela do Santíssimo da Basílica velha, sentiu novamente no seu coração o chamado do Senhor. Lendo as Memórias da Beata Elisabeth da Trindade veio a confirmação.

Vence a resistência paterna, e aos 29 de maio de 1937, como postulante entra no Carmelo de Mogi das Cruzes. Em 20 de Junho, apenas vinte dias após a entrada no Carmelo, é atingida por uma grande dor por causa da morte de seu pai. Foi um período de grande sofrimento para Maria Luiza, por não poder ficar perto de sua mãe e seus irmãos.

Seu irmão João logo manifestou vocação ao sacerdócio e entrou nos Salesianos. Foi ordenado sacerdote em 1935 e em 1967 foi eleito Arcebispo de Belo Horizonte, capital do Estado de Minas.

Ao receber o hábito de noviça recebeu o nome de Tereza Margarida Coração de Maria. Sua constante oração: “Mãe, que o vosso Coração, seja o lugar da união, de Jesus com Tereza Margarida”.

O período de noviciado transcorreu sereno. Irmã Tereza Margarida era desejosa de prosseguir o caminho! Assumia tudo o que lhe era pedido dentro do processo de preparação para a vida carmelitana. Aos 02 de fevereiro de 1942 emitiu os votos Solenes.

A vida no Carmelo Mogi das Cruzes era caracterizada de grande rigor, penitência, silêncio e trabalho A casa era improvisada, adaptou-se para isso uma antiga Igreja do lugar, porém as celas das Irmãs ficaram mal instaladas, de sorte que não recebiam muita luz solar, estando sempre a casa úmida. De modo que prejudicava a saúde das Irmãs.

O mosteiro tornou-se cada vez mais um ponto de referência para os fiéis da região. Muitos procuravam a Nossa Mãe para pedir conselhos, orientação espiritual e ajuda. Logo as pessoas, como sinal de veneração e afeto começaram a chamá-la de Nossa Mãe. Possuía uma grande visão do futuro e desejo de viver a espiritualidade do Carmelo de modo vivo e atual. Empenhou-se em acompanhar com a comunidade o Concílio Vaticano II.

Nossa Mãe no Curso de Mestras

Com idade avançada, acostumada com a fragilidade e a pouca saúde, mas não ouvindo muito a natureza, lutou sempre para realizar todos os seus compromissos de Carmelita. Um número cada vez maior de pessoas a procuravam para pedir um conselho e direção espiritual. Sua fraqueza ia aumentando, manifestando-se os primeiros sintomas da doença que a levou a um lento calvário de sofrimento até à morte.

Escreverá em suas memórias; “Como é bom estar nas mãos, no coração de nosso Deus! Como saboreio o seu amor, a sua ternura!” Se assim foi sua vida, assim foi também nos últimos dias de sua existência terrena. Estes foram de um longo e profundo silêncio… silêncio adorador…silêncio reparador…silêncio de ação de graças…

No momento solene do abraço do Pai, estavam presentes sacerdotes amigos e a comunidade , aguardando a consumação do sacrifício.

Assistida por toda a comunidade, ao redor daquele leito que se transformou num Santuário sagrado, finalmente adormeceu no Senhor, no dia 14 de novembro de 2005.

O corpo de Nossa Mãe foi exposto junto à grade do coro e às primeiras horas do dia, o povo veio prestar a última homenagem. Devido à grande multidão e numerosos sacerdotes presentes, foi decidido celebrar o funeral na Igreja Matriz. O cortejo fúnebre assemelhava-se à procissão do enterro do Senhor morto na 6ª. Feira Santa.
Entrando o cortejo na Matriz de Nossa Senhora D’Ajuda, a urna carregada pelo clero, foi aplaudida pela multidão de fiéis que lotavam a Igreja.

Na verdade cada um que participou do cortejo sentia-se diante de uma pessoa amiga que partira para grande e aprazível viagem, mas deixando muito viva a sua lembrança. E cada um carregava a certeza de ser levado também no coração, por esta que tanto amava.

Viver é iluminar durante a vida e depois dela! O tempo foi passando e sua memória não foi esquecida.

Devido à fama de santidade e de graças alcançadas por sua intercessão, nosso Bispo Dom Diamantino, de acordo com a Comunidade do Carmelo São José, introduziu em Roma o pedido para abertura do Processo de Beatificação. O pedido foi aceito.

Para abrigar os restos mortais de Nossa Mãe, foi construída uma Capelinha, para que à sombra do Carmelo, junto às suas filhas, ela continue intercedendo por todos aqueles que, nesse lugar de paz e oração, a invocam com confiança.

No dia 4 de março de 2012 realizou-se a abertura do Processo de Beatificação, cujo Postulador é o Dr. Paolo VIlotta. O Processo encontra-se em pleno andamento.

Rezemos para que em breve a Venerável Nossa Mãe seja proclamada Beata.

Fonte: Venerável Madre Tereza Margarida Nossa Mãe

Acesse o site oficial da Venerável Madre Tereza e saiba todas as informações a respeito dessa obra de evangelização!

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